Guten Tag

Bem, isso nao é um blog literário, nao esperem palavras bonitas, poéticas, e nem um português super certo, porque esses teclados europeus sao meio diferentes e tal e coisa.

Pois, vou fazer um breve relato de minha viagem ate aqui, minha long long long journey. (se muitas vezes aparecer o y no lugar do z é porque aqui em germanland o z fica em cima, ao lado do t, ao inves de embaixo ao lado do x...vai entender)

Fila filha duma mae em Salvador pro embarque, só duas esteiras funcionando e só duas lemas, ops, oficiais da policia federal fazendo o controle do passaporte. Um calor de quase janeiro, sem lugar pra sentar. Ai perguntei pro funcionario afuncional da Infraero porque a esteira numero 3 estava desligada. Resposta: Ahhhhhhhhh Porque ta parada. Jura? Bem, devem ter faltado aminoacidos essenciais na dieta desse ser humano.

Apos uma hora de fila, entrei no aviao, que atrasou 1 hora e meia, mas por alguma razao chegou pontualissimamente em Lisboa. Sabe Deus como. Dormi a maior parte do voo, nada a declarar.
Na fila da imigracao em Lisboa, dou de cara, assim por total casualidade com Cintia, uma ex-colega de teatro, que nao via desde de 2007 (morando na mesma cidade, oh).

Apaguei no aeroporto de Lisboa, em frente ao portao de embarque 11 de onde sairia o voo para Fanfu (ou Frankfurt, voces escolhem), agarradinha com minha mochila e bolsa, porque ser roubada em aeroporto nao rola avec moi, ta ligado.
Embarquei e por sorte, o voo tava vazio, fui sozinha numa fila de 3 cadeira e dormi, dormi, deitadissima.

Apos tres horas de viagem cheguei em Fanfu, e quase morri de alegria ao descobrir que nao teria de passar por imigracao outra vez e que o portao de embarque para Berlim ficava a apenas 3 metros, logo em frente, ao portao de onde eu desembarcara.(Eu tinha só 50 minutos pra fazer conexao e quem conhece, esteve, ou ja ouviu falar do Aeroporto de Frankfurt sabe que as vezes é necessário ser um maratonista pra cruzar as distancias dele. Como diria Joao Ubaldo, no livro Um brasileiro em Berlim -velu pelo presente, B.- no aeroporto de Frankfurt cabem bem uns 5 Brasis)


Bom, esse voo foi super legal, sentei entre uma artista-performer francesa e um cabeleiro alemao. Fomos conversando a viagem toda, numa mistura de ingles-alemao-espanhol-frances, e foi otimo. Trocamos facebook e tudo mais.
Minha querida malinha chegou inteira e rapidinho (sempre fico meio cabreira com essa historia de se fazer check in no primeiro aeroporto e só pegar a mala no último, nao confio tanto na efieciencia das aerolineas).

Minha irma, Meli, iria me buscar em Berlim-Tegel, as 20h como combinado. So que naquele dia, ontem, no caso, teve um maior rendez-vous, Deusnosacuda, em Lisboa. E os alamaes odeiam perder tempo, entao eles tem uma ferramenta que em geral é tiro e queda, mas ontem falhou: ela lancou numwebsite o meu voo, e o voo nao estava la. Apareceu como cancelado, e portanto ela nao foi me buscar.

Muita tranquilamnete, ate porque meu voo chegou mais cedo, liguei pra ela, que atendeu super afoita e preocupada, tadinha:
"Cella, onde voce está??!" eu super na manha:
"Oxe(só mentalmente), em Tegel".
-Mas como assim? O voo nao apareceu na internet, liguei pra Franklfurt no aeroporrto pra saber, mas eles tem de proteger dados e coisa e tal. Oh, poxa vida...me deesculpaaaaaaa.
-Sussa, Meli, de boa, de boa. Como chego ai de taxi?

Ela me deu o endereco, mas eu tinha de segurar o telefone publico, um caderno e ainda achar uma caneta. Vendo minha afobacao, duas alemaes simpaticas me auxiliaram, uma segurou o telefone pra mim e outra me deu uma caneta. Legal, hah.

Tomei um taxi super giganmte, quase um mini van, com um taxista turco que falou no celular boa parte do tempo, e tocava um new-jazz bem bacana, com uma mulher que cantava algo do tipo "I'm such a lucky girl, so happy to be in the world, to be alive" ou algo do tipo, momento trilha sonora. Paguei o homem, e cheguei no apê onde morarei nos proximos 2 meses, yeah. Por sorte, tem elevador, porque os predios alemaes muitas vezes sao só na base da escada, e subir 25kg de mala, nao é muito agradavel.
Abracos, sorrisos, felicidade do reencontro.

Uma garrafa de vinho branco, fofocas, banho, cama. Nao dormi, fiquei acordada a noite toda, e so cochilei das 6h as 7h. Fiquei no ape ate as 10h, e fui andar ate a Hauptbahnhof pra pegar um trilho urbano pra Alexander Platz (ou como nós berlinenses dizemos,ir pra Alex). Chegando la em Alex fui de cara abordada por umas pedintes bosnias, que creiam sao tao exigentes e incisivas como os de Salvador, do Pelô City, fiquei chocada, eu dei 50 cents, a garota me pediu mais um euro, e depois apareceu mais outra, eu me irritei, e me piquei.

Sai e fui caminhando pro Distrito de Prenzelauer Berg, onde fica a escola em que eu estudarei a partir de janeiro e onde minha hermanita germanica trabalha, vim encontra-la pra almocarmos logo mais. Caminhei, e nunca chegava, ate que vi que havia entrado em Prenzelauer Berg, estava na Prenzelauer Allee, deveria ir para Kastanien Allee. Fui andando, e nao encontrava ninguem pra pedir infos, porque se há uma regra básica para pedir infos a uma pessoa alema (alem do desafio de achar um berlinense caminhando em Berlim. Oh really): nunca interrompa a atividade da pessoa (ex: fone d eouvido, jogging, falando no celular e coisas do tipo) e calhou de que os pocuos pedestres que via estavam ocupados, porque aqui pedestre é minoria, a populacao berlinense se compoe em sua maioria por bicicleteiros (ou ciclistas). Até que vislumbrei a luz, ou melhor, um carteiro. Ele me mostro o cmainho e entao cheguei em Kastanien Allee, mas isso nao foi tudo, nao. Era uma encruzilhada,e eu tomei a esquerda. E bem, fui parar no numero 1 (eu deveria ir por nuemro 82, daí voces concluem que eu depois tiver que andar feito uma corna, a -1 grau). Cheguei, finalemnte, criei meu blog, bebi cafe com leite e agora digo cambio desligo.
Vou comprar uma camera de depois postarei fotos.
Um beijo.
Bis bald